O DISCURSO JORNALÍSTICO E A PRODUÇÃO DE SENTIDOS: AS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE NA MÍDIA IMPRESSA
Joelma da Silva Oliveira - UFPB
Wellignton Pereira - UFPB
Partimos da afirmação de que acontecimento é sempre construído (CHARAUDEAU, 2006). “Os jornalistas não produzem simplesmente artigos, reportagens ou documentários para jornais, revistas, rádio, televisão e internet, eles narram histórias que possuem estrutura, ordem, ponto de vista e valores” (PINTO, 2002). De modo os acontecimentos do nosso cotidiano são expressos através da mídia e com intenções que vão do profissional à empresa de comunicação que ele representa. Geralmente, nos estudos que tratam das mídias, considera-se que é o público que constitui a instância da recepção. No presente trabalho estamos propondo discutir à luz da teoria da Análise do Discurso (AD), como o jornal impresso tem representado a imagem da criança e o adolescente. Compreendendo o jornal como portador de múltiplos significados delimitados pela estrutura do texto e contexto utilizados, e que “a análise do discurso visa à compreensão de como um objeto simbólico produz sentidos, como ele está investido de significância para e por sujeitos” (ORLANDI, 2005). Vamos analisar a mídia (jornal impresso) como produtor de sentidos, a fim de verificar, por meio da análise de algumas matérias, como os discursos contextualizam e como o receptor é ou não influenciado por essas representações sociais desse segmento. O aumento considerável do número de matérias nos jornais sobre a criança e o adolescente torna-se incontestável, mas por outro lado que representação desses sujeitos nos são apresentados no campo do espetáculo da mídia? Para a AD, os discursos surgem carregados de intenções e os sentidos dados às mensagens negam esses paradigmas. No campo comunicacional, o discurso é responsável por produzir representações, identidades e relações sociais. Para Foucault (1999), “em toda sociedade, a produção do discurso é controlada, selecionada, organizada e redistribuída por certos procedimentos”. Assim, os meios de comunicação são responsáveis pela produção e circulação de sentidos que estão imbuídos no cotidiano favorecendo as transformações, sobretudo, nas práticas discursivas e levando à indistinção entre o real e o que é produzido pelos textos colocados em circulação.
Partimos da afirmação de que acontecimento é sempre construído (CHARAUDEAU, 2006). “Os jornalistas não produzem simplesmente artigos, reportagens ou documentários para jornais, revistas, rádio, televisão e internet, eles narram histórias que possuem estrutura, ordem, ponto de vista e valores” (PINTO, 2002). De modo os acontecimentos do nosso cotidiano são expressos através da mídia e com intenções que vão do profissional à empresa de comunicação que ele representa. Geralmente, nos estudos que tratam das mídias, considera-se que é o público que constitui a instância da recepção. No presente trabalho estamos propondo discutir à luz da teoria da Análise do Discurso (AD), como o jornal impresso tem representado a imagem da criança e o adolescente. Compreendendo o jornal como portador de múltiplos significados delimitados pela estrutura do texto e contexto utilizados, e que “a análise do discurso visa à compreensão de como um objeto simbólico produz sentidos, como ele está investido de significância para e por sujeitos” (ORLANDI, 2005). Vamos analisar a mídia (jornal impresso) como produtor de sentidos, a fim de verificar, por meio da análise de algumas matérias, como os discursos contextualizam e como o receptor é ou não influenciado por essas representações sociais desse segmento. O aumento considerável do número de matérias nos jornais sobre a criança e o adolescente torna-se incontestável, mas por outro lado que representação desses sujeitos nos são apresentados no campo do espetáculo da mídia? Para a AD, os discursos surgem carregados de intenções e os sentidos dados às mensagens negam esses paradigmas. No campo comunicacional, o discurso é responsável por produzir representações, identidades e relações sociais. Para Foucault (1999), “em toda sociedade, a produção do discurso é controlada, selecionada, organizada e redistribuída por certos procedimentos”. Assim, os meios de comunicação são responsáveis pela produção e circulação de sentidos que estão imbuídos no cotidiano favorecendo as transformações, sobretudo, nas práticas discursivas e levando à indistinção entre o real e o que é produzido pelos textos colocados em circulação.