O MOVIMENTO PUNK NA CIDADE DE CUIABÁ
Ana Paula de Sant’Ana - UFMT
As esquinas, os prédios abandonados, as praças, os bares e as portas de igrejas são os pontos urbanos percorridos pelos punks representando o primeiro eixo investigativo: a cidade. A década de 80 até os dias atuais - sem esquecer as rupturas, também partes construtoras da história – é o segundo eixo condutor dessa narração científica. O espaço e o tempo interligam-se para entender como o Movimento Punk, autêntico modo de expressão estética e de resistência, surgido nas grandes metrópoles, chega a Cuiabá, na região central do país. O presente trabalho analisará as características que essa localidade conferiu ao Movimento na construção de uma linguagem própria. Por outro lado, como o Movimento impactou a sociedade na sua criação e recriação de valores propulsionados e expandidos na produção de sua arte e de sua comunicação. Com aplicação de entrevistas a punks de Cuiabá e de São Paulo, destacando as diferenças e as semelhanças entre eles, e a utilização de bibliografias que percorrem os sentidos da juventude e sua capacidade de renovação da realidade social, perguntamos: qual as expectativas do Movimento Punk, nascido na sombra da ditadura militar, em uma época em que os meios de comunicação e o consumo sugestionam impressões e comportamento.
As esquinas, os prédios abandonados, as praças, os bares e as portas de igrejas são os pontos urbanos percorridos pelos punks representando o primeiro eixo investigativo: a cidade. A década de 80 até os dias atuais - sem esquecer as rupturas, também partes construtoras da história – é o segundo eixo condutor dessa narração científica. O espaço e o tempo interligam-se para entender como o Movimento Punk, autêntico modo de expressão estética e de resistência, surgido nas grandes metrópoles, chega a Cuiabá, na região central do país. O presente trabalho analisará as características que essa localidade conferiu ao Movimento na construção de uma linguagem própria. Por outro lado, como o Movimento impactou a sociedade na sua criação e recriação de valores propulsionados e expandidos na produção de sua arte e de sua comunicação. Com aplicação de entrevistas a punks de Cuiabá e de São Paulo, destacando as diferenças e as semelhanças entre eles, e a utilização de bibliografias que percorrem os sentidos da juventude e sua capacidade de renovação da realidade social, perguntamos: qual as expectativas do Movimento Punk, nascido na sombra da ditadura militar, em uma época em que os meios de comunicação e o consumo sugestionam impressões e comportamento.