ATIVIDADES DE LEITURA EM LI – DECODIFICAÇÃO OU (RE)SIGNIFICAÇÃO?

Elaine Maria Santos - UFS

O ensino de Língua Inglesa não pode mais estar respaldado apenas no trabalho gramatical e lexical, de modo que o erro em se desconsiderar as potencialidades do trabalho textual que enfoquem a relação aluno-texto-mundo seja evitado. O discurso da intertextualidade e da interdisciplinaridade precisa estar entre as falas do professor de idiomas, devendo este estar ciente de sua importância como moderador de um conhecimento capaz de mostrar ao aluno o impacto do Inglês no atual estágio de globalização. Não se pode falar em aquisição de idiomas sem a análise do modo pelo qual o input é trabalhado em sala de aula. As atividades de leitura desempenham peça chave no processo de ensino-aprendizagem, não podendo mais ser vistas apenas como meras ferramentas à disposição da gramática. Essas atividades devem, dessa forma, ser preparadas pelo professor de modo a despertar no aluno o interesse por essa língua estrangeira, através do trabalho textual que possa comparar, contrastar e ressaltar diferenças culturais. É objetivo desse artigo mostrar ao professor de língua estrangeira, mais especificamente de Inglês, as possibilidades que as atividades de leitura trazem, de modo que atividades consideradas por muitos alunos como enfadonhas e desinteressantes possam ser vistas como motivadoras e atuais. Para tal, analisar-se-á o livro American Inside Out – Advanced com o objetivo de se verificar a disposição dos textos, os tipos de atividades propostas bem como as potencialidades de trabalho textual que promovam interação entre alunos. 

Palavras-chaves: Língua Inglesa. Leitura. Contextualização. Cultura.